sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Equipa de Assessoras da Maleta Vermelha Portugal

Jogo de Línguas



O que podem eles fazer para nos dar mais prazer no sexo oral? E o que podemos nós fazer para sentir mais? O que podemos fazer para nos darem mais?

O tabu do cunilíngua, depois de décadas e séculos de repressão, foi um dos primeiros a cair, ainda que não tenha sido o primeiro, pois a nossa sociedade machista deu inicialmente maior crédito à felação do que ao cunilíngua. Basicamente, durante algum tempo eles pretendiam que nós o fizéssemos mas eles não correspondiam.

Actualmente, a tendência normal é que cada vez mais se imponha nesta questão um Quid Pro Quo. Não se trata da obrigação de uma correspondência exacta, como se fosse um acordo fechado com um contrato, mas, desde logo, se eles não querem fazê-lo, deveríamos dizer-lhes que é um “toma lá dá cá” e recusarmo-nos também à felação. O sexo oral deve ser um acto voluntario, agradável e... correspondido.
Se não for deste modo, devemos começar a procurar outro amante pois está visto que não serão muito compatíveis...

A não ser que goste de o fazer, mas não goste que lhe façam. Já se sabe, sobre gostos...

Felizmente para nós, são cada vez mais os adeptos do cunilíngua, homens que sentem prazer com o prazer que dão às mulheres e que se excitam vendo como nós nos excitamos e nos apaixonamos e nos retorcemos de prazer.
Infelizmente, cerca de 28% dos homens, segundo um estudo da Durex, ainda não são adeptos do cunilíngua.
Devemos aguçar os nossos sentidos para os distinguirmos. Eles é que perdem!

Aproximando-nos com carinho do cunilíngua
Se é uma das mulheres que dizem: “não gosto” ou “não me chama a atenção”, acreditamos que é porque ainda o experimentou poucas vezes.
O principal medo das mulheres é que o odor seja demasiado forte ou “pouco feminino”. Mas, pelo contrário, é uma fragrância altamente apetecível, sexy e estimulante para as pessoas que gostam de mulheres, uma vez que a natureza se encarregou que assim fosse.

Por outro lado, não tema que ele se canse: os homens são extraordinariamente resistentes ao esforço quando se trata de dar e sentir prazer. Além disso, também é aceitável que se esforcem enquanto nós relaxamos e desfrutamos o momento.

Se tem algum desconforto nesta matéria o melhor será conquistar um homem que goste de dar prazer. Mimem-se, acariciem-se, acaricia-o e beija-o, incendeiem-se com os dedos e com os corpos, sintam a vossa pele e, quando baixarem à sua zona mais íntima (os bons amantes fazem-no por vontade própria), relaxe-se e concentre-se no que sente. Não pense em mais nada do que no seu prazer e não se distraia.

Para eles: se a sua mulher é um pouco receosa sobre o prazer oral, introduza-a nesta prática pouco a pouco. Não se esqueça de dizer-lhe como adora a sua vagina (ou o seu sexo ou a palavra que usam habitualmente para designá-lo), que é bela, que cheira muito bem, que tem o melhor aroma do mundo, que é absolutamente deliciosa, que é o melhor manjar, que adoraria passar a vida a saboreá-la …

O segundo conselho para eles é que devem aprender a conhecer-nos e com isto não me refiro a conhecer as mulheres na generalidade, mas sim a mulher que têm nos seus lábios em particular.
Entre as carnosas e gostosas zonas que podem lamber e chupar suavemente para ir entrando na matéria, encontra-se a autêntica jóia da coroa, o clítoris.
É melhor humedecê-lo previamente, seja com os sucos naturais das mulheres, que se podem estender com uma suave carícia com os dedos, ou com a saliva que, para este caso, é o melhor lubrificante.


Com humidade, as carícias serão mais suaves e envolventes.
Dê-lhe a provar o sabor da tentação. Crie algumas expectativas, trata-se de fazer vibrar o clítoris com a língua (mulheres, isto pode ser muito útil para explicar aos mais despistados o que queremos), primeiro mais lentamente e depois com maior rapidez. Isto fará criar um enorme número de sensações.

Vá experimentando diversas carícias, como pequenos círculos com a língua e, à medida que ela se excita, intensifique-as. Quando notar que se está quase a desfazer, tome o clítoris entre os lábios e chupe-o delicadamente (isto será mais ou menos possível dependendo do seu tamanho, cada mulher é diferente).
O segredo está na observação. Tem que estar atento ao momento em que ela estremece de prazer, quando contrai os seus músculos de prazer, quando empurra a pélvis contra a sua cara pedindo uma maior pressão, quando o agarra com mais força... Todos estes sinais são a prova que conseguiu tocar os seus pontos mais sensíveis de forma que tivesse mais prazer.
As mulheres podem permanecer silenciosas ainda que estejam a ter um momento divinal, mas o que nunca mente é a linguagem dos seus corpos.

Trace na sua mente um mapa do seu prazer e defina um roteiro completo das carícias que ela mais gosta para usá-lo na próxima ocasião.

Quando estiver a fazer algo que se aperceba de que está a gostar e que a faz disparar: NÃO MUDE NADA. Nem o movimento, nem a pressão, nem a velocidade. Mantenha-se até que ela expluda e, quando se iniciar o orgasmo, não pare. As mulheres, na generalidade, preferem que a estimulação se prolongue.



Algumas carícias de alto nível
Trace círculos pequenos, medianos e grandes com a língua na zona em torno do clítoris.
Enquanto estiver concentrado no clítoris, suba as suas mãos e belisque suavemente os dois mamilos com os dedos... A multi-estimulação é um reforço no prazer feminino. Também poderá fazer deslizar um dedo, convenientemente lubrificado, na sua vagina. A zona da entrada é especialmente sensível.
Alterne os movimentos, ora com a língua tensa, pontiaguda e vibrante ora com carícias com a língua branda. Não se esqueça de ir observando as suas reacções.
Se tiver confiança com a sua parceira pode brincar com a língua. Por exemplo, pode traçar com ela todas as letras do abecedário nas suas zonas sensíveis ou contar até 100. Ou mova os lábios de forma que façam um zumbido para obter um efeito vibratório. Também poderá usar um vibrador de língua como o Tongue Joy.
Se ela reagir bem (há mulheres para as quais esta carícia é demasiado) chupe o clítoris directamente quando estiver muito excitada.


O que pode fazer a mulher

Pode guiá-lo com palavras.
Também pode mover-lhe suavemente a cabeça ou pegar na sua mão com a sua e guiá-lo para onde quiser que a acaricie. Quando o fizer, gema. Ele agradecerá que lhe dê todas as indicações, principalmente se receber depois a recompensa em forma do prazer que lhe ofereceu.
É importante fazer-lhes saber que o estão a fazer bem e que está a gostar.
O gemido, o suspiro, o pequeno rugido de prazer, a exclamação e o grito, entre muitos outros, são a forma mais directa de comunicar. São fáceis para si, mesmo que seja tímida, e a ele oferecem todas as pistas necessárias sobre o caminho certo a seguir.
Alente e glorifique a sua prestação: se é um deus do sexo oral, diga-o! E não pense que basta dizê-lo uma vez, insista no tema e de certeza que ele lhe dará (quase) intermináveis sessões de prazer.
Pode pôr uma almofada debaixo das suas ancas para que o seu sexo fique mais elevado e para que ele fique mais cómodo. Também pode pôr-se de joelhos sobre o seu peito para brindá-lo com uma boa perspectiva do seu corpo (eles são muito voyeurs).

Como reconhecer os bons apreciadores
Pela sua forma de beijar. Os bons praticantes de cunilíngua beijam com beijos largos e profundos. Começam pouco a pouco e depois vão-se tornando mais intensos. Se o homem apenas beija com pequenas bicadas e não lhe agrada os beijos profundos, é mau sinal! Um homem ou uma mulher que tenham muitas manias alimentares, dificilmente serão bons no sexo na generalidade e no sexo oral em particular. Alguém que não goste de comida e que coma por obrigação, também não será um bom amante.
Esteja atenta. Observe como se comporta quando estão juntos. Se é atencioso consigo fora da cama também o será debaixo dos lençóis.


Muitos beijos e desfrutem!!!

O que pensam os homens das mulheres e … vice-versa



Num dos muitos estudos que se vão fazendo, dei-me com este deveras original… ou talvez não. Tudo indica que os homens acordam tarde para a vida!

Imagine-se que eles, galantes, latinos e machos ficam horrorizados com uma mulher que acaba de conhecer, lhes parece simpática, convida-a a tomar café e dizem que até corre tudo bem!

Referem que depois de três dias em que não tiveram tempo nem para respirar no trabalho quando pensam em convidá-la para jantar, a quase desconhecida atende o telefone começa com a conversa que lembra a ex-mulher depois de dez anos de casamento a interporem um interrogatório. “Porque não disse nada antes, se achava que aquele era um comportamento correcto, blá, blá, blá”. Acabam por não ir jantar com elas.
Até pode acontecer, mas o pateta do homem que assim pensa e diz ter 45 anos, não saberá que as mulheres maduras e seguras de si, nunca lhe fariam esse tipo de interrogatório, porque, além de “toparem” à primeira vista que aquele homem com quem beberam um café é um limitado ser que só consegue pensar numa coisa de cada vez, nem para se deitar com ela na cama servia, muito menos grama-lo ao jantar. A mulher correria ao risco de ter de acordar com ele ao lado e nisso não está interessada uma mulher livre.

Vem outro com a conversa de que foge a sete pés de uma mulher com pêlos, deixa-o nervoso! Pobre homem, que lugares frequentará!? Eu e as minhas amigas nunca encontrámos nenhum “homem nervoso” nos lugares que frequentamos.

Outro ainda vem com a treta de que foge de mulheres que querem saber logo quantas namoradas teve, quantas vezes por semana fazia sexo com elas, se eram loiras ou morenas. Mas pelo menos o coitado confessa: “Senhoras, calma! O que está para trás, fica para trás e muitas vezes foi tão mau que nós, homens, a última coisa que queremos é falar disso!"
E o que as mulheres de todo nada querem saber é disso mesmo. Na remota das hipóteses de o fazerem arranjariam depressa uma desculpa para as tirarem desse filme. “Foi tão mau...”. Quem é a mulher que tem pachorra para “investir” no homenzinho que, provavelmente, nada fez para que fosse melhor!?

Dizem também que a frase: “és tão parecido com o meu pai” deita por terra qualquer desejo. Meninos, as mulheres não dormem com os pais, são as mães destas que muitas vezes querem vocês conhecer para ver se pela pinta, ao optarem por tentar uma relação mais séria, a menina poderá vir a sair à mãe.

Mais um. "O que me faz fugir? Ela abrir a boca e não sair nada: nem uma frase construída do princípio ao fim, nem uma ideia ou uma opinião." Não terá ela bloqueado pelo desinteresse da conversa. Conversa fiada a mais leva a acção a menos. Vivemos num tempo rápido. As boas conversas com os amigos não são chamadas a este estudo.

E depois outro. "A obsessão com os filhos que algumas mulheres parecem desenvolver a partir dos 30 assusta-me a ponto de me dar arrepios na pele. À primeira oportunidade, no primeiro encontro (!), ela mete a colherada no assunto: "e tu, já pensaste em ter filhos?" Quer dizer, não me apetece falar do assunto com alguém que acabei de conhecer, nem gosto de ser olhado/avaliado como possível macho Alfa. É mau. Muito mau." Pior é ser um Beta que é mais o que parece.
Mais uma vez, que locais andam estes homens a frequentar e com que objectivo!? Definam-se, que as mulheres sabem muito bem o que querem. Se procuram encontros pontuais saudáveis ou companheiro. Neste último caso são suficientemente inteligentes para saberem como agirem… são cada vez mais as que abandonam os casamentos. Porque será!


Maria Vieira