sexta-feira, 14 de maio de 2010

Portugal entre os melhores países para as mães terem filhos

Segundo o relatório anual da Organização “Save The Children”, Portugal está entre os 20 melhores países para as mulheres serem mães.

O ranking, intitulado "Estado das mães do mundo 2010", avaliou 160 países e colocou o Portugal em 19º lugar à frente do Canadá, dos Estados Unidos, da Áustria, do Luxemburgo ou do Japão. Os resultados têm como base a melhor combinação entre dez critérios que vão desde a esperança de vida das mães e dos bebés, partos medicamente assistidos, escolaridade feminina, incentivos à natalidade ou taxa de mortalidade infantil.

No grupo dos Estados com o melhor nível de vida, Portugal surge a meio da tabela, atrás da Estónia, Eslovénia, Espanha, Itália ou Reino Unido e é o que menos estímulos fiscais oferece às famílias. Na Europa, apenas Espanha e Polónia têm incentivos mais baixos, o que não impede Portugal de ser um dos melhores paises para se ter e educar filhos.

A Noruega surge como o melhor país do mundo e o Afeganistão como o pior para as mulheres educarem os seus filhos. Uma mãe norueguesa tem destacadamente mais escolaridade e uma esperança de vida até aos 83 anos. Uma mulher afegã tem apenas uma esperança mádia de vida de 44 anos e as crianças são muito vuneráveis, o que as leva a mortes prematuras.

Pílula dos cinco dias já à venda em Portugal

Já está à venda nas farmácias portuguesas a “acetato de ulipristal”, a nova pílula de SOS que actua nos cinco dias seguintes ao acto sexual descuidada.

Esta apenas deverá ser usada em casos de verdadeira emergência, quer seja por esquecimento da mulher em tomar a pílula normal, calcular mal período fértil, ou mesmo no caso em que seja usado preservativo, mas que se venham a verificar dúvidas devido a uma qualquer situação inesperada.

Este novo fármaco, que custa 29,60 euros, só poderá ser adquirido através de prescrição médica não como um contraceptivo normal, mas simplesmente para casos pontuais de uma relação desprotegida.

A comercialização deste novo fármaco foi autorizada em Maio de 2009 pela Agência Europeia do Medicamento (EMEA) e a França foi o primeiro país a comercializá-lo, em Setembro. Desde então, segundo informações da Tecnifar, o laboratório que distribui o medicamento em Portugal, esta já é vendida em todos os países da União Europeia.

As vantagens deste novo contraceptivo oral de emergência, é o facto de aumentar de três para cinco dias a capacidade de inibir uma gravidez indesejada. Contudo, ao contrário das já existentes no mercado que não requerem receita médica, esta exige uma visita ao médico de família, ginecologista, ou outros habilitados para o efeito.

Maria José Alves, da Associação para o Planeamento da Família, diz que "qualquer aumento das possibilidades de contracepção é sempre uma vantagem" e que vão até sugerir aos médicos que prescrevam a receita por antecipação para casos de SOS.

Segundo a Associação Nacional de Farmácias, o recurso à pílula dos três dias, de venda livre, é feito por mulheres com mais de 30 anos e relações estáveis. Apenas 7% são vendidas as jovens com menos de 18 anos. Pelo que, segundo o Tecnifar, esta será apenas mais uma pílula de emergência para usar conscientemente e não como método contraceptivo normal.

Homens que traem têm QI (Quociente de Inteligência) mais baixo

Os homens inteligentes estão mais propensos a valorizar a exclusividade sexual com as suas parceiras do que os menos inteligentes. Esta é a conclusão a que chegou um estudo agora revelado pela revista “Social Psychology Quarterly”

Satoshi Kanazawa, autor da pesquisa e especialista em psicologia evolutiva da London School of Economics and Political Science, afirma que “as pessoas que acreditam na importância da fidelidade sexual numa relação têm um QI mais elevado”.

Kanazawa cruzou os dados de duas investigações realizadas nos EUA, que analisavam atitudes sociais e o QI de milhares de adolescentes e adultos, e chegou à conclusão de que as pessoas que acreditam na fidelidade numa relação tinham um QI mais elevado.

O especialista em psicologia evolutiva considera ainda que a fidelidade dos homens é um sinal da evolução da espécie na medida em que, ao longo da história da evolução, os homens sempre foram “relativamente polígamos”, algo que está a mudar.

Neste sentido, assumir uma relação de exclusividade sexual poderá ser uma "novidade evolucionária" e, na medida em que as pessoas mais inteligentes estão mais aptas para adoptar novas práticas, são abertas a novas ideias e questionam mais os dogmas, em termos evolucionários Kanazawa diz ainda que os homens fiéis são “mais evoluídos”.

Porém, o autor do estudo sublinha que o mesmo não se verifica nas mulheres. Uma vez que, na sua maioria, sempre foram monogâmicas. A exclusividade sexual é para elas a essência da relação.