sexta-feira, 5 de março de 2010

Sua majestade... o pénis


"...Dependendo se o pénis está curvado para cima ou para baixo, existem algumas posições melhores do que outras para a estimulação durante a penetração..."


Sensível e poderoso, é o orgulho masculino. Chame-lhe coisita e verá como se vem abaixo rapidamente. Quer conhecer alguns dos seus segredos?

Sobre a sua natureza
O pénis é formado por duas colunas de tecido eréctil denominadas por corpos cavernosos. Durante a erecção, o tecido eréctil enche-se de sangue, pelo que o pénis aumenta de tamanho e torna-se rígido e turgente.
Os corpos cavernosos estão rodeados por um tecido elástico chamado túnica albugínea.
Um bom fluxo sanguíneo é fundamental para a erecção. Existem vários problemas que podem causar problemas sexuais, como por exemplo o tabaco, o excesso de peso, a diabetes, a pressão sanguínea elevada, anomalias cardíacas, problemas de circulação, entre outros.

Por isso, ainda que um homem tenha problemas de erecção não quer dizer que não esteja excitado, que não sinta desejo sexual, nem muito menos que não se sinta atraído pela pessoa com quem está.

A zona mais sensível do pénis é a glande. Na ponta da glande está a abertura da uretra, um orifício que serve tanto para expulsar a urina como o sémen.

Normalmente a glande está coberta pelo prepúcio, uma pele muito fina que se recolhe totalmente durante a erecção para deixá-lo a descoberto. O freio é um filamento delgado que une a pele do prepúcio à glande. Os homens circuncidados, por razões de saúde ou motivos religiosos, estão privados do prepúcio.

Sobre a sua forma
Existem pénis de todas as formas e (quase) todos as cores; pequenos mas gordos, largos e delgados, magros, grossos, curvados para cima ou para baixo, bicolores, escuros, claros, rosados, avermelhados, com as veias mais ou menos marcadas, circuncidados ou não, mais ou menos enrugados... E todos são normais. Porque, tal como não existem duas caras iguais, também não existem dois pénis idênticos.

Existem umas quantas formas básicas:
Curvados. É a forma mais habitual. Existem poucos pénis realmente rectos. Só é aconselhável operar se a curvatura for excessiva e no caso de ser dolorosa e/ou impedir as relações sexuais.
Pénis cogumelo. A glande é muito mais larga do que o resto.
Pénis lápis. É mais fino na ponta do que no resto. É mais fácil de introduzir em zonas apertadas uma vez que a sua forma facilita que se abra caminho pouco a pouco.
Os pénis circuncidados são menos sensíveis do que os que não o estão porque estão em contacto directo e permanente com a roupa.
Pénis cone. A diferença para o pénis lápis reside no facto do alargamento entre a glande e a base se produzir progressivamente. Também serve para dilatar pouco a pouco.
Pénis banana. É o nome que se dá aos pénis curvados, mas, também, a alguns exemplares de membro viril que são mais estreitos tanto na ponta como na base.


Sobre o seu tamanho
Este é o grande tema de controvérsia e a máxima preocupação dos homens e, também, das mulheres... Assim mesmo, é motivo de piadas e brincadeiras e de frustrações, complexos e até depressões. No entanto, o tamanho do pénis não é decisivo para dar prazer, uma vez que o primeiro terço da vagina é a zona mais sensível.
A média nacional é de 14 cm. Não obstante, apenas se considera um micropénis se medir menos de 7 cm.

Existem dois tipos básicos de pénis segundo a sua faculdade de crescimento:
Os que medem muito pouco em repouso e que crescem consideravelmente quando se animam e os que parecem de bom tamanho ainda quando estão pacíficos y que apenas crescem quando estão em erecção.
Segundo uma pesquisa liderada pela revista Men’s Health, cerca de 79% dos homens têm o primeiro tipo, enquanto os restantes 21% têm o segundo género.
Não existe uma forma (conhecida) de saber de antemão qual o formato de pénis de um homem: os homens grandes não o têm maior do que os mais baixos (que também podem estar bem dotados) e muito menos existe uma relação entre o tamanho das mãos ou dos pés com o seu membro viril.


Sobre a sua sensibilidade
O pénis é o órgão de máximo prazer masculino, tal como o clítoris o é para a mulher.
Não é para meter inveja ou semear discórdias, mas o clítoris tem 80.000 terminações nervosas, o dobro que a glande.
De qualquer forma, toda a superfície do pénis é sensível, especialmente o rebordo da glande, o freio e a região interna do prepúcio.
Muito menos há que descuidar as zonas adjacentes, especialmente o escroto e o períneo. Se o homem gostar, também se pode explorar o seu ponto P.

Sobre como tratá-lo
Diz-se habitualmente que o pénis requer carícias firmes, mas que também aprecia e agradece carícias mais subtis.
Segurá-lo com uma mão, fechado o punho e subir e baixar é a forma mais comum de estimulação. Outra variante é usar o polegar para uma estimulação extra.
Também se pode segurar entre o dedo indicador e o dedo médio, por um lado, e o polegar, pelo outro. Outra possibilidade é segurá-lo entre o indicador e o polegar.
Experimente estimulá-lo com as mãos entrelaçadas ou com as palmas estendidas, esfregando-o para a frente para trás...
Experimente todas estas carícias com lubrificante ou com um óleo de massagem Toque sensual da Love in Style
Se quiser conhecer mais veja estas Carícias secretas

Sobre como pode ser tratado
Dependendo se o pénis está curvado para cima ou para baixo, existem algumas posições melhores do que outras para a estimulação durante a penetração.
Se o pénis está curvado para baixo, as posições mais convenientes são as que se abordam por trás (de cócoras ou de 4), uma vez que a parte mais sensível da vagina está na zona anterior que, além disso, também contém o ponto G. Se a mulher estiver por cima, a posição mais fácil e estimulante será a que a faz ficar de costas voltadas para o homem.
Se por outro lado o pénis está curvado para cima, serão convenientes todas as posições cara a cara, incluindo a posição em que ele fica sentado numa cadeira e ela se senta sobre ele.

Curiosidades
*A pesar de que tanto o sémen como a urina saem pela abertura da uretra, é impossível que se misturem graças a um dispositivo que regula cada função.
O orgasmo médio masculino dura 6 segundos. O da mulher dura 23 (em média).

*O término glande tem origem no latim glans glandis, que significa glande, em alusão à forma desta parte do corpo.

*A espécie animal mais antiga dotada de um pénis é uma criatura marinha chamada Colymbosathon ecplécticos, um crustáceo de 5 mm descoberto em território britânico que viveu no mar há cerca de 425 milhões de anos. Este pequeno ser, conhecido entre os seus descobridores como “o nadador do grande pénis”, transformou-se no fóssil de um animal macho mais antigo do mundo.

*O pénis erecto do homem é proporcionalmente o maior, em comparação com os seus “parentes” hominídeos.

*A causa mais comum de fractura peniana é causada pela masturbação com excessivo vigor.

Vaginismo provoca dor e falta de desejo

"...Não se sabe ao certo quantas mulheres sofrem de disfunção sexual em Portugal. Os estudos que são feitos têm todos muito mérito, mas também valores muito díspares..."

Nem todas as mulheres têm desejo, excitação, prazer na penetração e orgasmos. Sofrem de vaginismo. Mas, por vergonha, desconhecimento ou outros factores de ordem social ou psicológica demoram por vezes, anos a pedir ajuda.As causas podem ir dos traumas psicológicos mais complicados ao simples uso da pílula.

Pôr um tampão ou fazer um exame ginecológico pode ser uma 'tortura' para mulheres que sofrem de vaginismo. Embora não seja a mais comum, a contracção involuntária dos músculos da vagina pertence ao leque de disfunções sexuais femininas que levam mulheres de todas as idades e orientações sexuais a procurar ajuda. Na maioria dos casos, ao fim de anos sofrimento em segredo.

O caminho a seguir é o de procurar ajuda junto de um ginecologista e psicólogo. “Estas mulheres não são ‘anormais’, apenas é necessário identificar o problema e depois seguir a terapia prescrita”, referem os especialistas.

Poderão ter sido vítimas de abuso sexual o que a leva, por exemplo, a associar a dor ao momento da penetração. Para isso existem técnicas de relaxamento para controlar a ansiedade. Se forem feitas com a ajuda do companheiro tanto melhor.

A psicóloga Erika Morbeck explica que “ as mulheres abusadas, violadas ou com primeiras experiências sexuais negativas têm mais probabilidades de desenvolverem dificuldades sexuais".

No entanto, uma educação rígida, religiosa ou com informação deturpada sobre a sexualidade também são origens comuns da disfunção sexual feminina. Nestes casos, a palavra 'culpa' está sempre presente cada vez que, por exemplo, uma jovem tenta ter relações com o namorado. “Chegam a ter vergonha de andar de mão dada com eles na rua”, salienta a psicóloga.

Dados são inconclusivos, mas perturbantes

Não se sabe ao certo quantas mulheres sofrem de disfunção sexual em Portugal. "Os estudos que são feitos têm todos muito mérito, mas também valores muito díspares. Toda a gente mente sobre a sua sexualidade, mesmo em inquéritos anónimos." Contudo, a maioria dos casos que passam tanto pelos consultórios ginecologistas são de desejo sexual hipoactivo - vulgarmente conhecido por falta de desejo - e anorgasmia, não conseguir atingir o orgasmo. Mais do que traumas psicológicos, as causas são muitas vezes orgânicas, relacionadas com coisas tão banais como a gravidez e a menopausa, o uso de alguns medicamentos ou, até mesmo, contraceptivos hormonais.

"Ainda há muito de cultural nisto. Há mulheres que conseguem ter interacção sexual durante anos sem desejo e, por mais chocante que seja, ainda se ouvem frases como 'tenho de fazer o sacrifício senão ele deixa-me’". No entanto, a especialista mantém a esperança de que as gerações mais novas estejam mais dispostas a apoiar as parceiras. "Sem uma boa colaboração do parceiro é difícil ter um progresso tão eficaz e rápido. Os mais novos são óptimos nisso, estão quase sempre disponíveis", salienta Erika Morbeck.

Relações sexuais ajudam a prevenir doenças

"...os homens, tal como as mulheres, com mais disposição para o sexo costumam ser menos sedentários e cuidarem melhor da saúde..."

Ter relações sexuais duas vezes por semana ajuda a diminuir a incidência de diabetes e a reduzir a tensão arterial. Um estudo, publicado no "American Journal of Cardiology", garante que o sexo não só faz bem ao relacionamento entre o casal, como também ajuda a proteger o coração.

A investigação feita por médicos do New England Research Institute, refere que os homens com uma vida sexual menos activa têm uma incidência maior de distúrbios, como a disfunção sexual, o colesterol e a hipertensão.

Segundo a investigadora Susan A. Hall, coordenadora do estudo, fazer sexo de duas a três vezes por semana pode ter um efeito protector para o coração. Além da prática do sexo poder ser um exercício de intensidade moderada, as hormonas libertadas após a ejaculação, ajudam a equilibrar uma série de funções metabólicas.

Segundo os pesquisadores os homens, tal como as mulheres, com mais disposição para o sexo costumam ser menos sedentários e cuidarem melhor da saúde,

O estudo demonstra também que fazer sexo, em média uma vez por mês, leva ao dobro dos problemas de saúde daqueles homens que têm relações sexuais mais do que uma vez por semana.

A pesquisa foi realizada em 1165 homens com idade média de 50 anos, sem histórico de doenças do coração, no início do estudo. Os participantes foram acompanhados durante 16 anos.