segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Parceiros controladores têm mais problemas sexuais

"...Para que haja harmonia, cada membro do casal deve ser capaz de apoiar o parceiro quando este esteja mal e, por sua vez, deve poder ser capaz de reconhecer que necessita de apoio quando está triste ou com problemas...."

Um estudo realizado pela Universidad del País Vasco revelou que as pessoas seguras de si têm relações sexuais mais satisfatórias, têm menos problemas com o desejo e sabem cuidar melhor dos seus parceiros do que as pessoas inseguras.

A amostra
O estudo dividiu as pessoas em duas categorias básicas: auto-confiante e insegura. Por sua vez, as inseguras dividem-se em dois grupos: pessoas ansiosas / ambivalentes e as evitativas. As pessoas ansiosas / ambivalentes são as que se apegam ao outro numa relação de dependência com a intenção de que seja de mútua dependência, enquanto as evitativas tendem a afastar-se e a evitar os laços afectivos e a intimidade por medo, com o pensamento de fundo de " melhor não ter, do que ter e perder. "
Para a realização do estudo, os responsáveis por este, liderados por Javier Gómez Zapiain - professor de psicologia da sexualidade - estudaram o nível de conflito com o desejo erótico, o grau de satisfação com a vida sexual e outras variáveis relacionadas com o comportamento sexual, o apego e os cuidados com o parceiro, numa amostra de 211 casais estáveis do País Basco. Cerca de 89,5% tinham uma relação estável aquando da investigação e o tempo médio da relação era de 13,52 anos.

Sobrestimar ou controlar?
De acordo com o estudo da Universidad del País Vasco, as pessoas ansiosas / ambivalentes tendem a cuidar compulsivamente dos seus parceiros, enquanto as evitativas têm tendência a cuidar de forma controladora. Ambos os grupos vivem o desejo sexual de maneira mais conflituosa e estão mais insatisfeitos com a sua relação enquanto casal.
A hipótese, à partida, era de que a harmonia nos pares - entre três sistemas essenciais do comportamento humano, o sexual, o do apego e dos cuidados - contribui para a qualidade dos relacionamentos em casal.
Para que haja harmonia, cada membro do casal deve ser capaz de apoiar o parceiro quando este esteja mal e, por sua vez, deve poder ser capaz de reconhecer que necessita de apoio quando está triste ou com problemas. Uma pessoa psicologicamente saudável é flexível o suficiente para mudar de posição quando a necessidade surge.
As pessoas auto-confiantes podem dar este salto mental quando é preciso, mas as ansiosas / ambivalentes ou as evitativas não são capazes de mudar o seu papel. Os ansioso-ambivalentes tendem a erigir-se como cuidadores e a não saber pedir ajuda e os evitativos tendem a distanciar-se ante os problemas e a responder com maior distanciamento e controlo às necessidades de cuidado do seu parceiro.
A combinação de diferentes estilos de apego num casal pode levar a conflitos, especialmente se um dos membros é evitativo e o outro ansioso / ambivalente. Esta combinação é a que mais probabilidade tem de acabar em ruptura.
Do total de entrevistados, 116 eram mulheres e 95 homens, com idades compreendidas entre os 20 e os 65 anos em torno de uma média de idades de 37,36 anos. Cerca de 44,3% destas pessoas eram solteiras, 46,7% casadas, 4,9% em união de facto e 4,1% divorciadas. Cerca de 88,7% da amostra considerou-se heterossexual, 5,6% homossexual e 5,6% bissexual.

As mulheres dominantes têm menos sexo, diz estudo
Por outro lado, aquelas mulheres que tomam mais decisões têm aproximadamente 100 vezes menos relações sexuais.
As mulheres que são controladoras poderiam estar a perder no sexo, segundo um novo estudo conduzido pela Johns Hopkins University, que foi publicado em The Journal of Sex, The Huffington Post relata: "Os investigadores perguntaram às mulheres sobre os seus últimos encontros com relações sexuais, assim como quem tem a última palavra sobre a saúde e os cuidados de saúde no seu lar."
Os investigadores entrevistaram mulheres de seis países africanos e descobriram que as mulheres que tomam mais decisões são aquelas que têm menos intimidade física com os seus parceiros (100 vezes menos!), e as que mais tempo passaram sem ter sexo.

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